De acordo com a Doutrina Espírita, "o sono liberta, em parte, a alma do corpo. Quando dormimos, estamos momentaneamente no estado em que o homem se encontra após a morte. Os espíritos ao se desligarem da matéria quando desencarnam, depois de determinado tempo, "vivem" como em um sono consciente".
Já o espírito de um encarnado, por ter a capacidade de se despreender parcialmente da matéria, alcançando assim um certo grau de liberdade pode, durante o sono, visitar lugares, encontrar-se com outros espíritos, realizar diversas atividades e vivenciar prazeres e emções.
Assim, para o Espiritismo, as lembranças dessas experiencias ocorridas durante as horas de sono também compõem as imagens dos sonhos.
Entretanto, o Espiritismo não considera que todos os sonhos sejam produtos da emancipação da alma, mas também dos estados normais da manifestação da inconsciência postulados por Freud.
A questão é diferenciar o que é um sonho comum de uma lembrança extracorpórea, o que normalmente se verifica pela vividez das experiências da segunda natureza.
(Texto extraído do exemplar DOUTRINA ESPÍRITA em revista, nº1, 2008)
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